Gozado que a esquerda identitária e a extrema-direita usaram argumentos bem parecidos. “A ditadura foi uma ditabranda” (direita). “A ditadura foi uma ditabranca pra brancos ricos”
Bravo! Enquanto adolescente e leitor (e sorocabano), eu realmente adorava quando uma resenha "espinafrava" um álbum que eu já não ia comprar mesmo. "Você viu o que o Finatti escreveu sobre o novo dos Engenheiros?", era tipo um viral da época.
Da banda favorita, a crítica podia destruir a obra, mesmo assim eu comprava em CD, K7, LP, VHS... e ainda chiava que "crítico é tudo frustrado". O fanatismo faz isso, a pessoa compra a mesma ideia várias vezes, independente dos argumentos contrários.
Ansioso para ler a segunda parte (sua impressões).
Lucidez e sabedoria, nos anos 80 na faculdade de arquitetura também questionava a arte como um todo dentro desse conceito, quem fez? Não importa desde de que se sustente, cumpriu seu papel? Tem qualidade? Não me importo por ser um chinês/anão/PCD tem que se valer a pena tem que ser bom, dizer algo importante ou ser ao menos agradável mais foco no produto.
Exatamente, Forastieri. Mas infelizmente nos enredamos por este caminho de um moralismo besta e reducionista que julga a obra por sua “procedência”. Uma pena. Assisti aí filme antes do Globo de Ouro e sai do cinema justamente comentando que era um filme excelente sem ser absolutamente panfletário. Escrevi aqui sobre ele, sobre a beleza dessa história da Eunice que faz sentido pra plateia de qualquer país. E veja só o que virou…
Muito bom, André!!
Na mosca. Irreparável. A crítica é à obra, sempre.
Gozado que a esquerda identitária e a extrema-direita usaram argumentos bem parecidos. “A ditadura foi uma ditabranda” (direita). “A ditadura foi uma ditabranca pra brancos ricos”
(Esquerda identitária). Ferradurinha.
Bravo! Enquanto adolescente e leitor (e sorocabano), eu realmente adorava quando uma resenha "espinafrava" um álbum que eu já não ia comprar mesmo. "Você viu o que o Finatti escreveu sobre o novo dos Engenheiros?", era tipo um viral da época.
Da banda favorita, a crítica podia destruir a obra, mesmo assim eu comprava em CD, K7, LP, VHS... e ainda chiava que "crítico é tudo frustrado". O fanatismo faz isso, a pessoa compra a mesma ideia várias vezes, independente dos argumentos contrários.
Ansioso para ler a segunda parte (sua impressões).
Tem crítico que queria ser músico, ator etc. Eu só queria escrever mesmo, Felipe!
certeiro, forasta! ❤️
Lucidez e sabedoria, nos anos 80 na faculdade de arquitetura também questionava a arte como um todo dentro desse conceito, quem fez? Não importa desde de que se sustente, cumpriu seu papel? Tem qualidade? Não me importo por ser um chinês/anão/PCD tem que se valer a pena tem que ser bom, dizer algo importante ou ser ao menos agradável mais foco no produto.
Mestre das críticas, criticando os criticadores, aula de boa noção.
Exatamente, Forastieri. Mas infelizmente nos enredamos por este caminho de um moralismo besta e reducionista que julga a obra por sua “procedência”. Uma pena. Assisti aí filme antes do Globo de Ouro e sai do cinema justamente comentando que era um filme excelente sem ser absolutamente panfletário. Escrevi aqui sobre ele, sobre a beleza dessa história da Eunice que faz sentido pra plateia de qualquer país. E veja só o que virou…