Que ideia maravilhosa, André. É tão bom ter um pouco de voz, de humano (ouvindo a respiração, os ligeiros engasgos, as mudanças inesperadas de entonação) na hora de conhecer (ou relembrar) uma obra. Nesse mundo de telas em que nossos olhos estão saturados de imagens, a leitura que chega direto aos nossos ouvidos abre outros espaços para a nossa imaginação, preenchendo os signos gráficos com as ideias, imagens e sentimentos, o que ocorre quando apenas o texto aliado à voz nos desperta.
Também aprendi a ler muito cedo (embora meus nunca tenham me ensinado), apenas juntando os fonemas com as imagens das sílabas e letras e assim "decorando" as palavras e formando um léxico rudimentar que depois foi se desenvolver na escola. Nesse processo, porém, uma tia que ainda era bem jovem, foi fundamental: ela ama crianças e animais e sempre teve uma personalidade muito inventiva e lúdica. E era intuitivamente uma contadora de histórias magistral. Foi lendo e desenhando mundos para mim, a partir de textos infantis (muitos gibis, contos dos Irmãos Grimm, Monteiro Lobato), que fez com que eu acabasse de me apaixonar pelas histórias e os livros perdidamente e para sempre. Então mais tarde fui fazer jornalismo simplesmente para ouvir mais histórias, que passaram a ser reais (o que também tem seu lado incrível), e transmutar todas em novos textos para que o ciclo pudesse se perpetuar. Assim como vc está fazendo agora, com essa iniciativa. Muito obrigada, é um privilégio ter encontrado você na vida. 💚
Que ideia maravilhosa, André. É tão bom ter um pouco de voz, de humano (ouvindo a respiração, os ligeiros engasgos, as mudanças inesperadas de entonação) na hora de conhecer (ou relembrar) uma obra. Nesse mundo de telas em que nossos olhos estão saturados de imagens, a leitura que chega direto aos nossos ouvidos abre outros espaços para a nossa imaginação, preenchendo os signos gráficos com as ideias, imagens e sentimentos, o que ocorre quando apenas o texto aliado à voz nos desperta.
Também aprendi a ler muito cedo (embora meus nunca tenham me ensinado), apenas juntando os fonemas com as imagens das sílabas e letras e assim "decorando" as palavras e formando um léxico rudimentar que depois foi se desenvolver na escola. Nesse processo, porém, uma tia que ainda era bem jovem, foi fundamental: ela ama crianças e animais e sempre teve uma personalidade muito inventiva e lúdica. E era intuitivamente uma contadora de histórias magistral. Foi lendo e desenhando mundos para mim, a partir de textos infantis (muitos gibis, contos dos Irmãos Grimm, Monteiro Lobato), que fez com que eu acabasse de me apaixonar pelas histórias e os livros perdidamente e para sempre. Então mais tarde fui fazer jornalismo simplesmente para ouvir mais histórias, que passaram a ser reais (o que também tem seu lado incrível), e transmutar todas em novos textos para que o ciclo pudesse se perpetuar. Assim como vc está fazendo agora, com essa iniciativa. Muito obrigada, é um privilégio ter encontrado você na vida. 💚
Que história e tia legal! Obrigado pela mensagem carinhosa, Fe!
Muito bom, Forasta!
Gostei, Forasta! Aguardarei os próximos episódios. E já penso em te copiar... rsrsrrs
Muito legal esse formato,
Valeu Adalberto!
Ler em voz alta me fez seguir o caminho da oratória; me roubou da timidez e me fez amar os discursos históricos
Ler alto tem poder, Rita!