Tem filme de David Lynch chegando. Foi anunciado em Cannes. Novo-velho: “Inland Empire”, aqui “Império dos Sonhos”. Mês que vem na telona em versão remasterizada, 4K e o diabo.
Será exibido em seletas salas mundo afora. Depois sai em DVD e Blu-ray da Criterion Collection. A versão antiga, digital tosquêra, deve existir em algum streaming obscuro por aí, distoando completamente dos vizinhos.
Foi o último filme que ele fez, é de 2006. Porque David Lynch não tem dinheiro pra fazer filme todo ano? Porque o mundo e o mundo do cinema têm essas idiotices. Por exemplo: se preocupar se investimento dá lucro.
Quantos anos Frank Capra viveu sem verba pra dirigir um filme? Você nem queira saber. Ok, você vai querer saber: trinta anos.
Figa pra vir pra cá que quero ver no cinema. É o único dele que nunca assisti. Estava com filho pequeno, distraí. E é Lynch até a veia: escrito, dirigido, editado e sonorizado por ele.
Tem que ver. Mesmo que não dê pra entender patavina no final, feito “Mulholland Drive” e aquela volta de “Twin Peaks”.
Fôda-se que não dá pra entender.
David Lynch é muito estranho de uma maneira muito pessoal e peculiar. Precisamos de mais artistas estranhos e mais filmes estranhos. Já tem muito criador normal, arte normal e gente normal que faz questão de viver em um mundo normal.
Você não ia querer viver em um mundo normal. E é por isso que precisa ver esse cartaz abaixo, criado por um artista muito estranho em Ghana.
Porque você quer viver no império dos sonhos - e pesadelos.
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O que mais aprecio na arte dele é o fato de não entendê-la.
Nem se trata de entender, se trata de sentir. É arte. Se não importunar, não serve para nada.