Quando Michael Jackson era nosso príncipe
A cinebio do Rei do Pop está chegando - mas quanto sentido MJ faz em 2026?
Michael Jackson aprendeu a cantar como um anjo e dançar como um cafetão fazendo shows em puteiros aos oito anos de idade. O pai, Joseph, o surrava se não se apresentasse bem, se não ensaiasse o suficiente – qualquer razão era boa.
Todos os irmãos Jackson entravam no couro. Michael, o sétimo filho e óbvia estrela do grupo, apanhava mais. Na casa dos Jackson era deus no céu – Jeová, eram Testemunhas – e Joseph na terra. O pai tentara se dar bem como artista, sem sucesso. Acabou metalúrgico e empresário e feitor dos filhos.
Devemos a esta figura detestável o maior artista que a música jamais teve. Contra números não há argumentos. São 750 milhões de discos vendidos até agora.
O Jackson 5 estreou em 1967, mas foi em 1968 que passaram a fazer parte do elenco da mais eficiente máquina de produção de hits em série da música pop.
A Motown Records foi fundada por Berry Gordy em 59. Seu primeiro hit foi composta pelo próprio Gordy, “Money (That’s What I Want)”. Declaração de princípios ou falta d…


