

Descubra mais de André Forastieri
O Orchestral Manouevres in the Dark tá por aí desde 1978. Mesma formação, o que não é difícil, uma dupla, Andy e Paul. São velhos o suficiente para terem sido chupados por bandas já esquecidas e outras nem tanto, Legião Urbana.
Já entraram pra história seus singles bem eletrônicos, e pra memória afetiva seus pequenos popzinhos de sucesso, “If You Leave”, “So In Love”, “Pandora´s Box”,
Hoje eles podem fazer música do seu jeito. Mais que quando começaram, nerds de eletrônica nos cafundós da Inglaterra. Hoje eles podem fazer com pequeno orçamento vídeos com ambição e acabamento à altura de seu universo estético. Hoje podem soar modernos como antigamente e tão contemporâneos quanto desejarem.
Tá pra sair o novo álbum deles, Bauhaus Staircase. Renova a esperança testemunhar coroas como o OMD na ativa. Na ativa mesmo, respeitando seu passado, não só reciclando nostalgia. O passado não volta. A relevância não precisa ser prisioneira dele.
Este é o primeiro single.
Este saiu faz dois dias:
Eles pararam um tempo. Voltaram em 2006 e têm lançado discos e excursionado regularmente desde então. Finalmente são reconhecidos como os pioneiros por artistas de duas, três gerações posteriores.
Vale investigar a produção deles no novo milênio. Gosto muito do disco de 2017, The Punishment of Luxury, que tem essa.
O OMD é importante de várias maneiras. Ou talvez você apenas seja muito jovem e não tenha assistido “A Garota de Rosa Choque”.
Ou talvez não seja tão jovem assim e lembre como era bom amar em 1986.
OMD, 45 anos e contando
“Electricity” me pegou lá por 86, 87, e não largou mais.
Puta que pariu! Como "If You Leave" é linda, uma letra quase boba, breguinha e uma música breguinha moderna, linda de chorar.
Músicas lindas podem ser breguinhas e letras tem que ser complemento.
O "I touch you once I touch you twice
I won't let go at any price
I need you now like I needed you then
You always said we'd still be friends someday" é legal esse tão musical que podia ser miado de forma ininteligível até o "someday" que parece perdido.
Ah! Eu gostava mais de "Souvenir" e não conheço tão bem o OMD, ouvirei...