O primeiro filme que me eletrizou foi “O Espião Que Me Amava”. Tudo que um garoto de doze anos podia desejar e muito mais. Primeiro amor, primeiro tesão ninguém esquece.
No ano seguinte estrearam “Guerra nas Estrelas” e “Super-Homem”. Eu estava no paraíso, lá no cine Rívoli, cinco quarteirões da minha casa. Não fazia idéia de como nas décadas seguintes meu paraíso cinematográfico ia se estender, alargar, aprofundar, complicar.
E finalmente simplificar. Porque volto sempre à busca daquela sensação elétrica, hormonal, ofegante. E sempre encontro.
Esta semana foi com “Guardiões da Galáxia”, volume 3. Trata com inteligência temas políticos complexos. A imperfeição da democracia versus a perfeita harmonia totalitária; a riqueza da bagunça multicultural; cancelamento contra segundas chances.
Finalmente, é um libelo poderoso contra o Especismo. James Gunn não é vegano. Fez o melhor filme pela liberação dos animais que Peter Singer poderia encomendar. Ganhou até prêmio da tradicional organizaçã…
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