Brian Peter George Jean-Baptiste de la Salle Eno. Nome de nobre sedutor de romance para moças, só mais um garoto nascido nos cafundós da Inglaterra no longíquo 1948.
O avô tocava vários instrumentos. O pai, carteiro, fazia bico consertando relógio. O tio, fã de pintura contemporânea, lhe apresentou o artista & teórico Mondrian. Escola católica, molequinho no embalo do primeiro rock´n´roll, maioridade a tempo de suingar nos sixties. Pistas, pistas.
Depois foi a alma experimental do Roxy Music. Roqueiro improvável e flamboyant. Pioneiríssimo da ambient music. Dono da gravadora Obscure Records, o nome diz tudo. Essa entrevista dele de 1974 pro NME com a Chrissie Hynde é histórica.
Produtor influente, de provocativo a hitmaker a ambos: Genesis, John Cale, Bowie, Talking Heads / David Byrne, Devo, James, U2, Coldplay etc. Umas poucas trilhas, “Egon Schiele”, Peter Jackson. Criou aquele barulhinho que você ouve quando abre o Windows - mais ubíquo impossível. Mudou o universo da música sem nu…
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a André Forastieri para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.