O "business model" David Lynch
Ele inventou esse cinema indie aí fora - o que é, como previsto, surreal
Owen Gleiberman pontuou seu obituário chapa branquíssima de David Lynch com uma observação surpreendente e até onde sei, original. Crava “Veludo Azul” como marco fundador do cinema “indie” americano, três anos antes de “Sexo, Mentiras e Videotape”.
Ele se refere a esse cinema independente-comercial feito com ambições estéticas & financeiras; bem distribuído, financiado e promovido. O que chamaríamos talvez de “Era Miramax”, não fosse Harvey Weinstein um pilantra.
Também elege o filme como o melhor dos anos 80. Bem, é bobageira isso de melhor filme da década, né?
Mas olhando com a perspectiva de 2025, arrisca ser mesmo o mais influente. Owen tem bom pulso pras pegadas pop e populares. É veteraníssimo das revistas “Entertainment Weekly” e, já faz tempo, da “Variety”. Peço desculpas pela tradução macambúzia, o texto original na íntegra está aqui:
"Veludo Azul", o filme que ainda considero a maior obra-prima de Lynch, surgiu após "Duna", emergindo diretamente das profundezas inquietantes de s…
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