No país das maravilhas Lynchianas
Caí no buraco do Coelho. Me siga - e a David - por uns dias
David Lynch, fim dos anos 60
É fácil imaginar a adaptação alucinada que David Lynch faria para “Alice no País das Maravilhas”. Bom, não exatamente fácil. Mas admiradores do gênio vão se refestelar devaneando sobre o que nos aguardaria: sustos e surpresas e e sorrisos e perversidade e pureza e as imagens, as imagens.
Esse era gênio mesmo. Gênio criador, desses que arrancam sabe-se lá de onde uma assinatura instantaneamente reconhecível, aparte. E em outros sentidos também: gênio inspirador, gênio maluco, gênio da lâmpada.
Não fez sua “Alice”, mas a heroína de Carroll & Tenniel & Disney impregnou e inspira lynchices. A morte do mestre me jogou no buraco do coelho. Reassistimos “Veludo Azul” e “Coração Selvagem”. Os outros filmes estão na agulha, tem tudo no streaming. Mas o tesouro está na internet.
Tem muito Lynch obscuro ou nem tanto por aí, décadas no audiovisual. Conforme ele aban…
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