Você jamais lerá minha grande análise sobre as manifestações de junho de 2013. A razão é: não sei o que penso sobre tudo aquilo.
Na época prestei atenção, sempre de longe. Não frequento manifestação. Vi uns pedaços pela TV, dei tuitadas, escrevi umas coisas. Encontrei no meu empoeirado Gmail texto que escrevi em 2013 sobre passe livre, tarifa zero e tal no meu blog. Republico aqui hora dessas.
Muitos amigos deram pelo menos uma passadinha nos protestos, principalmente os mais jovens. Virou programa da galera. Tava bom pra arrumar namorado, ou pelo menos peguete. Eu ainda era sócio de editora, liberava a equipe mais cedo pra ir pra rua, “divirtam-se ou comportem-se”.
Tenho lá minhas opiniões sobre ação direta (a favor) e sobre os Black Blocs (é teatro). Ei, publicamos um livro sobre eles na Conrad, uns dez anos antes das “jornadas” de 2013.
E também sobre as armações reaças do período. Hoje sabemos com detalhes a influência de organizações norte-americanas no nada espontâneo espocar de…
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