Martin Amis se expressava de maneira límpida e precisa, duas qualidades que raramente vêm juntas. Quem quiser aprender começa bem lendo repetidamente o livro acima, antologia de ensaios pela qual tenho adoração.
Não é bolinho ser claro ou exato. Vá tentar ser os dois simultaneamente por escrito. Vá tentar ser os dois falando. E expressivo e elegante e…
Nesta entrevista para Charlie Rose, Amis explica em poucas e preciosas palavras porque é crucial a guerra contra os clichês e de que matéria eles são feitos. O link acima é para o Twitter, onde está com legendas. O original segue abaixo.
“Clichês são escrita de horda, pensamento de horda, sentimento de horda”, diz Amis. O que faz um escritor? “O que você tenta é ser fiel às suas percepções, e transmiti-las da maneira mais fiel possível… de uma maneira semi musical, mesmo que seja atonal”.
Assista. Ouça. Leia. Aplique.
Vamos tentar e vamos nos conformar com nossa pequenez. Afinal, “só Martin soava como Martin Amis, e era pouco inteligente tentar imita-lo”. Palavra do amigo Salman Rushdie, neste bilhete de ontem na New Yorker.
Aqui outras palavras amigas, de Ian McEwan, que nos conforta. O que Amis fazia nos seus últimos dias? Lia, revela McEwan. Que sejam assim os meus.
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Há um conto dele onde, em um mundo alternativo, os poetas eram celebridades e ganhavam milhões, enquanto os roteiristas de Hollywood eram pobretões e viviam de migalhas para publicar seus escritos.
É muito bom !
A segunda previsão parece estar se concretizando, já que os roteiristas em LA estão em greve. Agora, poetas popstar acho difícil.
De qualquer maneira ele era um craque.
Este conto, se não me engano, está no livro Água pesada.
Abçs
Vou procurar conhecer o Martins Amis. Gostei do seu combate aos clichês, que quase sempre nos imbeciliza.
"Assim que estava preparado para o dia, ele lia”, disse McEwan. Morte digníssima!!