Joe Matt morreu aos 60 anos desenhando em sua prancheta. Nada de poético nisso. Reclamava a semanas de dor no peito, mas não tinha recursos pra pagar um exame. Foi um dos pioneiros dos quadrinhos autobiográficos. Seu “Peepshow” entra em qualquer história do gibi contemporâneo que você queira ler.
A história dos criadores americanos de quadrinhos é repleta de tragédias deste tipo. Também as de músicos, escritores, fotógrafos - e aliás profissionais autônomos em geral.
Um país que em 2023 recompensa assim seus talentos, seus cidadãos, é um país destinado a ser refém de bilionários autocratas, venham suas fortunas de inovação digital, opióides ou só de herança mesmo. Os EUA são duros de compreender. Tanto talento, tanta riqueza e estão doentes.
Vale ler Joe Matt. Comece por Peepshow. E continue nesta entrevista. https://www.tcj.com/the-joe-matt-interview/
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