Fazendo maldade com Roberta Martinelli
Direto do ABFP, um papo com a futura Inezita Barroso
Eu sempre encrenco com a Roberta Martinelli. Sempre não, que a gente nunca se encontra.
Quando a gente se trombava no júri do Prêmio Multishow, saía faísca. Ela mesmo lembrou durante esse podcast. Que você pode ouvir ou assistir em vídeo, porque a gente transmitiu na live mensal do ABFP (mas aí não ouvirás as músicas que tocamos, porque o YouTube não deixa).
Diferente de muitos que pontificam por aí, a Roberta tem um gosto. Tem perspectiva própria e a defende. Garimpa incessantemente. É longo e influente seu trabalho na TV e rádio. Tá tão veterana que nos bastidores da TV Cultura, já apelidaram ela de “Inezita Barroso”.
Ninguém mostrou e mostra mais a cara dessa nova música brasileira. Esta geração de herdeiros da Tropicália e da MPB, que faz sucesso nos Sescs do Brasil afora. Já eu nunca gostei de MPB ou Tropicália, não sei nada das novidades e fui criado pelo “Cassino do Chacrinha”.
Meu paladar pra música é infantil. Só reconheço sabores bem doces, salgados, ardidos, amargos. E minhas opiniões sobre música saem assim também.
A Roberta é um exemplo de dedicação e delicadeza. Ela disse no podcast que estava com saudade das minhas velhas maldades. Cometi algumas novas nesta edição do ABFP. Eu estava com saudade dela.
Bem que o podcast poderia ser disponibilizado na íntegra no YouTube Music, pois os usuários do serviço já pagam pelo direito de ouvir as músicas.
Gostei da Roberta! E de saber do seu assumido perfil musical.
Tem gente que fica patrulhando nossos gostos e estabelecendo em que "nível" ele deve estar para ser compatível etc. etc. Besteira!