Ninguém retrata com tanta bile e humor nossa hipocrisia, mesquinhez, boçalidade e se-achismo quanto Ricardo Coimbra.
Carca geral, da bozosfera a aflicetas identitárias. Bate onde dói. Destila especial veneno para o mundo do marketing. E o que não está contaminado pelas marketices, neste 2023 em que todos somos “marcas”?
Expressivo no traço e caracterização, quase que não precisava desenhar, porque escolhe cuidadosamente as palavras. É da estirpe de Jaguar e Angeli e Século 21 na veia. Seria impossível em era pré-digital.
Quadrinhos sem palestrinha. E com piada! Coimbra é raridade nesses dias certinhos.
Ornou muito ter ele como convidado no nosso podcast ABFP.
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