Quando você vê uma jovem mãe carregando seu bebêzinho, a reação natural tende a ser de ternura.
A minha é de revolta. Nem vejo o bebê fofo.
Só enxergo o futuro difícil, desperdiçado que aguarda milhões de meninas brasileiras que foram mães muito cedo. E muitas, muitas serão mães solo, e terão a maior taxa de desemprego, a menor renda, os menores salários.
É um atraso abissal que ainda seja considerada por muitos “uma benção” a chegada de uma criança que não foi planejada. Bebê que vai virar de cabeça pra baixo a vida da família e principalmente da mulher.
Muitas ainda adolescentes. Muitas miseráveis - e assim continuarão.
E o que será dessa criançada?
Saiu um novo estudo da FGV sobre o tema. É de apertar o coração. Há o que fazer? Há.
Fiz um vídeo sobre o tema para Homework, e você pode assistir aqui.
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