A ultra direita vai sempre ganhar
Ou não. Depende de até quando aceitaremos a Esquerda Possibilista
No bombardeio de análises sobre a vitória de Milei na Argentina, um despretensioso fio no Twitter foi um pouco além. É do Julio César Vellozo, historiador e professor.
Nunca ouvi esse termo que ele usou, “esquerda possibilista”, mas já conhecia o conceito melancólico.
É a esquerda que se limita ao possível, dentro de limites bem demarcados pelo consenso dominante. Sua proposta central é gerenciar a carência.
Dá engulhos desde a onda do Orçamento Participativo. Que botava a população carente pra escolher entre construir creche ou posto de saúde.
Que tal botar o povo pra decidir o que fazer com o conjunto do orçamento, e aliás sobre como aumentá-lo e quem deve pagar por isso?
Hmm, muito radical. Não é o momento…
A esquerda que interessa incendeia a imaginação. Propõe mudanças profundas, eletrizantes. Defende democratizar a abundância, que já existe e hoje está represada na mão de poucos. Quer resolver os desafios da liberdade com mais liberdade, nunca menos.
Maio de 68 segue embriagante. S…
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