Foi do Ricardo Feltrin a mais bonita homenagem a Juca. Sentida, pessoal. Dando o devido holofote para sua musa Yara, uma mulher diferente.
Feltrin como eu é da época que comediantes gravavam discos. Falando o que não podiam na televisão. E esses discos faziam sucesso. Nossos tios e pais e tal tinham e botavam a molecada pra ouvir. As mulheres saíam da sala, porque picantes, palavrões e tudo.
Costinha, José Vasconcellos, Ari Toledo… Juca Chaves.
Incrível como Juca foi onipresente. Ninguém segurava, sucesso total. Parece que estava toda semana em algum programa de auditório, desde o tempo da TV preto e branca.
E depois incrível como se fez invisível. Onde andou Juca que não seguiu cantando e gozando as infinitas agruras do ser humano, do brasileiro?
Talvez nosso tempo não seja terreno fértil para humor fino. Talvez nem para humor grosso. 21, um século sério…
Diante de tantas coisas, c reio que a gente perdeu a graça...