A língua inglesa perde parte insubstituível do seu brilho com a morte de Martin Amis. Herdeiro da melhor mordacidade britânica, foi língua afiada e arriscada do seu tempo, rockstar e referência.
É lenda e foi motivo de muita inveja a amizade que uniu Amis e os melhores de sua geração na Inglaterra. Eram intermináveis os almoços líquidos de sexta-feira entre ele e Salman Rushdie, Ian McEwan, Julian Barnes e todo o restante do cast estelar… e Christopher Hitchens, seu irmão de sangue e ídolo dele, meu. Nossos melhores amigos são os que mais admiramos. Inclusive os que jamais conheceremos.
É impossível imaginar a cena literária transatlântica dos 80 pra cá subtraindo esses nomes. Fôrma influente, que se fez naquele instante e vai se quebrando, motivo adicional pra celebrarmos a permanência de Rushdie.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a André Forastieri para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.