A imaculada beleza do horror
HR Giger me assombra desde os 14 anos. Então fui visitar a casa dele
Incrustado em um vilarejo alpino de cartão postal, entre restaurantes de fondue e um castelo do Século 13, o Museu Giger estava na minha lista de viagens obrigatórias desde que descobri sua existência. Um dia ainda vou, pensava. Um dia fui.
Não que a Suíça não valha a visita por si só. Mas comecei o planejamento da viagem a partir dessa peregrinação a Gruyeres. Encontro marcado desde minha adolescência.
Assisti “Alien - O Oitavo Passageiro” em 1979. Eu e todos na sala sabíamos pouco sobre o que nos esperava. No final do filme, transformado, coração na boca, o acaso apronta: enquanto sofríamos com Sigourney Weaver, caíra uma tempestade. Faltava luz na rua, todos os postes apagados. Eu tinha cinco quarteirões para caminhar até minha casa. E fora sozinho ao cinema.
“Alien” foi e continua sendo minha mais impressionante experiência audiovisual de terror. Sem Giger, não seria.
Suas imagens chocam nossas retinas, vísceras, sensibilidades. Sua obra é exclusivamente sua. Instantaneamente reconhe…
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a André Forastieri para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.