A História não julgará
Lula recriou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos. Legal, mas não pega nada
Lula e seu conselheiro, Delfim Netto
A História não julgará. Se julgar, não condenará. Se condenar, o criminoso não pagará.
Erasmo Dias morreu em liberdade, aos 85 anos de idade. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa. Era um bandido, inimigo do Brasil e da liberdade. Houvesse justiça em nosso país, teria morrido na cadeia.
Seus crimes não foram poucos nem pequenos. Só de ter fundado a Arena, partido da ditadura militar, e sido secretário de segurança de São Paulo no governo de Paulo Egydio, 74-79, já não merecia moleza.
Sua barbaridade mais notória foi comandar a invasão da PUC em 1977. Os universitários faziam o ato de refundação da UNE, União Nacional dos Estudantes. Sem armas, sem nada.
Erasmo Dias cercou a universidade com tropas e tanques e depois invadiu. Os milicos desceram o pau, cassetete, porrada. Jogaram bombas de fósforo nos universitários. Muitos ficaram queimados para sempre.
Setecentos estudantes foram presos e levados à sede da ROTA, depois 92 para o Dops, e 39 fo…
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